Papa Francisco e o futebol: uma conexão verdadeira que atravessou gerações, times e ídolos do esporte
A relação entre Papa Francisco e o futebol sempre foi mais do que uma curiosidade midiática. Nascido em Buenos Aires, o pontífice carregava em seu coração a paixão pelo San Lorenzo, tradicional clube argentino. Agora, com sua morte aos 88 anos, essa ligação ganhou uma homenagem comovente. O time do Papa entrou em campo com uma camisa especial, trazendo seu nome eternizado nas costas, e arrancou lágrimas de torcedores em todo o mundo.
AMOR PELO FUTEBOL
Desde jovem, Jorge Mario Bergoglio demonstrava seu amor pelo futebol de maneira simples e verdadeira. Ele não era apenas um admirador — era torcedor assíduo. Ao longo de seu pontificado, fez questão de mostrar que o esporte tem um valor simbólico profundo, capaz de unir povos, promover a paz e formar o caráter.
Essa conexão ficou ainda mais evidente nas palavras recentes que o Papa dirigiu ao mundo do futebol. Em sua última menção pública ao tema, ele destacou sua admiração por grandes nomes como Pelé, Maradona e Messi, dizendo que o futebol representa muito mais do que competição. Para ele, esses craques marcaram gerações porque tinham algo em comum: talento, humildade e amor pelo que faziam.
MARADONA OU MESSI? PAPA ESCOLHE PELÉ
” Destes três, para mim, o maior é Pelé. Eu falei com Pelé, uma vez o encontrei em um avião quando estava em Buenos Aires. Nos falamos. Um homem de uma humanidade tão grande. Os três são grandes, mas cada um com sua especificidade”
“Maradona foi grande como jogador, mas falhou como homem. Coitado, escorregou com a corte de quem o louvava e não o ajudava. Ele veio me encontrar aqui no primeiro ano do pontificado e, depois, teve aquele fim”.
“Messi é corretíssimo, é um cavalheiro. Messi é forte hoje em dia e Pelé era forte também”
ESPORTE COMO SUPERAÇÃO
Além disso, é importante lembrar que Papa Francisco e o futebol sempre estiveram lado a lado em momentos decisivos. Ele já havia recebido diversos atletas no Vaticano, conversado com jovens em campos comunitários e usado o esporte como metáfora de superação e fraternidade. O pontífice via o futebol como um instrumento para tocar vidas, especialmente entre os mais jovens.
A homenagem do San Lorenzo, portanto, não é apenas um gesto simbólico. É o reflexo de uma história real, de um Papa que nunca deixou de ser torcedor, mesmo com as responsabilidades da fé. E mais: é uma mensagem ao mundo de que a simplicidade, o amor pelas raízes e o respeito pelos ídolos do povo também fazem parte da grandeza de um líder espiritual.




























