Após os primeiros casos de reação alérgica pela vacina da Covid-19 da Pfizer e da BioNTech foi levantado dúvidas sobre a aplicação das vacinas, que foram feitas em tempo recorde, médicos explicam sobre o processo de reação do corpo humano ao receber novas substâncias para a prevenção de uma nova doença.
“Tudo o que você aplica no organismo, até mesmo alimentos, pode provocar uma reação alérgica, desde que a pessoa tenha predisposição genética para que isso venha acontecer. Vermelhidão, coceira, sensação de desconforto no aparelho gastrointestinal, febre, tudo pode ser considerado uma resposta alérgica àquele item que está sendo introduzido de maneira inédita no organismo”, explicou o neurocirurgião, Fernando Gomes.
Ele completa:
“Temos que ter cuidado ao levantar suspeitas, as vacinas passaram pelas 3 fases que garantem a segurança, então os efeitos podem ser normais, mas é preciso saber que a fase 1 é o momento que é mapeado a seguridade da vacina”, acrescentou o médico.
Além das fases de testes, as vacinas também passam por uma quarta fase, que é onde a aplicação em massa é analisada e fazendo as correções necessárias se assim precisar. O procedimento é normal e acontece em todos os procedimentos de uma nova formulação de uma medicação.
Médicos alertam que as graves alergias que são mencionadas não se referem às mais comuns como: rinite, sinusite, irritação de pele, mas sim alergia a medicamentos.
CoronaVac
No entanto, as alergias foram manifestadas apenas nas vacinas da Pfizer e não estão presentes ainda nas fabricadas pela SinoVac, que em parceria com o Instituto Butantan será a primeira que promete imunizar brasileiros.
No Acre, o governador Gladson Cameli oficializou a aquisição das vacinas ao lado do governador de São Paulo, João Doria (PSDB) e garantiu que a vacinação deve começar ainda em janeiro.
Matéria escrita por Allaff Cruz com colaboração de Anderson Siqueira




























