Tarifaço EUA Devasta Agro Brasileiro
Quase metade das exportações do agro brasileiro para os Estados Unidos continua sob o peso de uma tarifa de 40%, conforme análise recente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Essa medida, renovada pelo presidente Donald Trump, afetou diretamente 45% do valor exportado em 2024, gerando incertezas para o setor. Assim, produtores enfrentam perdas potenciais de até US$ 2,7 bilhões em 2026, caso as abordagens não se ampliem.
Primeiramente, vale destacar que a tarifa soma-se a uma anterior de 10%, elevando o custo total para 50%. Por isso, produtos como tilápia, que representam 97,4% das vendas para os EUA, sebo bovino (93,6%) e mel (78,2%) sofrem o maior impacto. Além disso, uvas frescas, álcool etílico, café solúvel e mel natural também lutam para manter a competitividade. Em contrapartida, itens como café em grão, carne bovina e banana já obtiveram interrupções com isenções ou reduções ao longo de 2025. Portanto, enquanto alguns setores respiram, a maioria ainda navega em águas turbulentas.
Além disso, os números falam por si: as exportações agropecuárias para os EUA caíram 37,85% entre agosto e novembro de 2025, em comparação ao ano anterior. Desta forma, a CNA alerta para uma reconfiguração nos fluxos comerciais globais. Os produtores, consequentemente, buscam alternativas em mercados com margens menores, o que comprometa a previsibilidade econômica. No entanto, o agro segue sustentando indicadores positivos em 2025, apesar dos desafios específicos para o próximo ano.
Produtos Mais Vulneráveis ao Tarifaço
Tilápia e sebo bovino : Dependem quase totalmente dos EUA, com risco de redirecionamento solicitado.
Mel e uvas frescas : Perdas imediatas em volume e receita.
Café solúvel e álcool : Competitividade abalada por custos extras.
Essa lista evidencia como o tarifaço nos EUA transforma oportunidades em obstáculos. Além do mais, a CNA enfatiza a necessidade de negociações diplomáticas para expandir isenções.
Impactos Econômicos no Agro Brasileiro
O setor agropecuário, pilar da oscilação comercial brasileira, vê seu futuro ameaçado. Inicialmente, a tarifa gerou euforia com abordagens parciais. No entanto, com 45% das exportações ainda expostas, o cenário piora. Assim, o endividamento no campo cresce, e o PIB agro pode desacelerar. Por consequência, regiões produtoras, como o Norte e Centro-Oeste, sentem o baque diretamente.
Como o Brasil pode Diversificar Mercados sem Perder Rentabilidade?
A resposta exige ação coletiva de governo e entidades como a CNA.
Quais Produtos do Agro Brasileiro Ainda Pagam 40% de Tarifa nos EUA?
Tilápia, sebo bovino, mel, uvas frescas, café solúvel e álcool etílico lideram a lista vulnerável, representando 45% das exportações de 2024.
Qual o Prejuízo Estimado para 2026?
Até US$ 2,7 bilhões em perdas, segundo a CNA, devido à tarifa acumulada de 50%.
Houve Alguma Autorização Recente?
Sim, café em grão, carne bovina e banana tiveram reduções ou isenções em 2025.
Por Que as Exportações Caíram Tanto?
A tarifa competitiva é competitiva, causando queda de 37,85% entre agosto e novembro de 2025.
O Que o Agro Brasileiro pode Fazer?
Diversificar destinos e iniciar negociações bilaterais são estratégias chave.
Essa crise no tarifaço dos EUA para o agro brasileiro não é só números: afeto famílias, empregos e o sustento nacional. Enquanto isso, o setor demonstra resiliência, mas precisa de suporte urgente. Você, produtor ou consumidor, sente o impacto? Compartilhe sua visão nos comentários.
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