Fim da Escala 6×1: Entenda o Que Está em Jogo
Você já ouviu falar no movimento pelo fim da escala 6×1? O tema “fim da escala 6×1” foi destaque no Dia do Trabalhador em Rio Branco, Acre, durante um ato realizado no auditório da Associação de Docentes da Ufac (AdUfac). O evento, que reuniu trabalhadores e lideranças sindicais, trouxe à tona a luta por dignidade e melhores condições de trabalho, com foco no fim da escala 6×1.
A escala 6×1, que obriga o trabalhador a cumprir seis dias de serviço para apenas um de descanso, é alvo de críticas por comprometer a saúde, o bem-estar e as relações familiares dos trabalhadores. Segundo dados da Associação Nacional de Medicina do Trabalho, cerca de 30% dos brasileiros economicamente ativos sofrem de burnout, um distúrbio causado pelo estresse crônico relacionado ao trabalho, e o Brasil só perde para o Japão em número de casos diagnosticados. Por isso, o fim da escala 6×1 se tornou uma bandeira central dos movimentos sociais e sindicais.
Por Que o Fim da Escala 6×1 é Prioridade no Congresso
A proposta de emenda à Constituição (PEC) que prevê o fim da escala 6×1 foi apresentada pela deputada Erika Hilton (PSOL-SP) e já conta com o apoio da bancada do Acre na Câmara dos Deputados. O objetivo é reduzir a carga horária máxima de trabalho de 44 para 36 horas semanais, permitindo que os trabalhadores tenham cinco dias de trabalho e dois de descanso, ou até mesmo quatro dias de trabalho e três de folga, conforme defendem alguns setores.
Apesar do apoio popular – pesquisas mostram que 65% dos brasileiros são favoráveis à redução da jornada de trabalho – a proposta ainda enfrenta resistência no Congresso Nacional e não teve sua tramitação iniciada oficialmente. Para ser aprovada, a PEC precisa do apoio de pelo menos 308 deputados e 54 senadores, em votações de dois turnos em cada Casa.
Fim da Escala 6×1: Mobilização Nacional e Exemplos de Sucesso
O movimento pelo fim da escala 6×1 não se limita ao Acre. Em todo o Brasil, trabalhadores têm se mobilizado em atos públicos e campanhas digitais exigindo uma vida além do trabalho. O caso da unidade da empresa Gerdau, em Pindamonhangaba (SP), é um exemplo concreto: após negociações, os trabalhadores conquistaram o fim da escala 6×1, com todos os direitos preservados e mais tempo para descanso.
Além da redução da jornada, o movimento defende a criação de espaços de debate público, políticas de proteção ao trabalhador e fiscalização rigorosa das empresas. O objetivo é garantir que a legislação acompanhe os avanços sociais e assegure dignidade e qualidade de vida para todos.
Fim da Escala 6×1: O Que Esperar dos Próximos Passos
Enquanto a proposta tramita lentamente no Congresso, a pressão popular e os exemplos locais reforçam a necessidade de mudanças na legislação trabalhista. O fim da escala 6×1 representa não apenas uma reivindicação por mais tempo livre, mas uma luta por saúde, bem-estar e dignidade no trabalho.
Se você acredita que é hora de garantir uma vida além do trabalho, fique atento às próximas mobilizações e apoie o fim da escala 6×1. Afinal, a luta por dignidade e melhores condições de trabalho é de interesse de toda a sociedade.
























